A Formação dos Diamantes: Você Não Vai Acreditar no Que Acontece a 150km Abaixo da Terra!

Quando olhamos para um diamante, é difícil imaginar que aquela joia reluzente já foi carbono comum, perdido nas profundezas da Terra.
O fascínio pelos diamantes vai além do brilho e do valor monetário.
Vamos explorar como esses pequenos milagres geológicos se formam sob condições extremas e como essa jornada define seu valor.
A Formação dos Diamantes
Os diamantes começam sua vida a mais de 150 km abaixo da superfície da Terra, onde as temperaturas podem ultrapassar 1.200ºC.
Imagine um forno fechado que opera por milhões de anos!
Essas condições fazem com que átomos de carbono se cristalizem em uma forma que cria a substância mais dura conhecida pelo homem.
Para ser mais exato, o diamante é 58 vezes mais duro que qualquer outro mineral da Terra, o que explica por que ele é o queridinho da indústria, não apenas da joalheria, mas também em setores que precisam de ferramentas de corte e polimento.
Não é por causa de sua dureza que devemos achar que ele é indestrutível. São duas situações diferentes: a dureza refere-se à possibilidade de riscar outro material. A indestrutibilidade refere-se à capacidade de resistir a impactos, certo?
Mas o que muitos não sabem é que a formação dos diamantes pode levar de 1 bilhão a 3,3 bilhões de anos – isso é quase 75% da idade da Terra!
Surpreendente, né?
Diamantes Naturais vs. Diamantes Sintéticos
Se a formação de um diamante natural parece mágica, os diamantes sintéticos também têm seu próprio fascínio.
Eles são criados em laboratório, imitando as condições geológicas da Terra.
E adivinha? Conseguimos formar um diamante em apenas algumas semanas, comparado a milhões de anos no subsolo.
Mas por que ainda escolhemos os naturais?
A resposta está na raridade. Os diamantes naturais são limitados, enquanto os sintéticos podem ser fabricados sem fim.
Um estudo do Gemological Institute of America (GIA) revela que, embora a demanda por diamantes sintéticos esteja crescendo, cerca de 70% dos consumidores ainda preferem os naturais por causa da sua autenticidade e valor histórico.
O Preço dos Diamantes: Muito Além do Brilho

Falando de preço, o que exatamente faz um diamante valer tanto?
Bom, não é apenas a beleza e a raridade. De acordo com a De Beers Group, uma das maiores empresas de mineração de diamantes do mundo, o valor de um diamante depende de quatro fatores principais (os 4 Cs): corte, cor, clareza e quilates (carat).
Mas aqui está algo que muitos sites não mencionam: um diamante incolor, aquele que parece brilhar mais do que os outros, não é necessariamente o mais raro.
Na verdade, os diamantes coloridos – como os famosos diamantes rosa da Mina de Argyle, na Austrália – são extremamente raros e podem custar milhões a mais do que os incolores.
Em 2023, o diamante “Bleu Royal” (Azul Real), de 17,6 quilates, foi vendido por US$ 43,8 milhões em um leilão.
Para quem está curioso sobre os preços, os diamantes naturais brutos praticamente mantiveram seus preços, em dólar, com uma pequena desvalorização de cerca de 1,4% nos últimos cinco anos, segundo o relatório do Zimnisky Global Rough Diamond Index Price.
O principal motivo foi a disseminação e maior aceitação dos diamantes sintéticos, bem como o maior uso de joias apenas com ouro nos grandes mercados.
Outras Pedras Preciosas que Rivalizam com os Diamantes
Embora os diamantes sejam a escolha mais tradicional, outras gemas também entram no radar dos colecionadores.
Rubis, safiras e esmeraldas, por exemplo, têm seus próprios processos de formação geológica que podem ser tão complexos quanto os dos diamantes.
O rubi, por exemplo, se forma em condições similares, mas com um ingrediente adicional: o alumínio.
Já as esmeraldas se formam em ambientes ricos em berílio e em regiões de alta pressão tectônica. Essas pedras, assim como os diamantes, são avaliadas não apenas pela sua raridade, mas também pela pureza de cor e ausência de inclusões.
E por falar em raridade, as esmeraldas da Colômbia são as mais cobiçadas no mercado internacional, conhecidas por seu verde intenso, quase hipnotizante. Elas são tão raras que podem valer mais do que muitos diamantes de alta qualidade.
Diamantes Sintéticos: O Futuro da Sustentabilidade?
Agora, vamos dar uma olhada no futuro.
Com a crescente demanda por sustentabilidade, os diamantes sintéticos estão ganhando força.
A produção em laboratório, que consome menos recursos naturais e não contribui para a mineração agressiva, vem sendo apontada como uma solução mais ecológica.
A Viagem dos Diamantes para a Superfície

Mais uma coisa que muitos não sabem é como os diamantes realmente chegam até nós.
Com milhões e milhões de anos de formação nas profundezas da Terra, esses cristais são trazidos à superfície por erupções vulcânicas.
Esses vulcões, conhecidos como “diatremas”, são as formações geológicas onde o magma transportou os diamantes.
Uma vez solidificado, o magma torna-se uma rocha, chamada kimberlito, e nele são extraídos diamantes, safiras e mesmo ouro.
Vale lembrar que sem essas erupções, o acesso aos diamantes seria praticamente impossível.
Uma pesquisa internacional, liderada pela Universidade de Southampton, encontrou indícios que a maioria desses acontecimentos ocorreu no período Cretáceo, a mais de 86 milhões de anos, sendo que o último deles foi na Tanzânia, 11 mil anos atrás.
Além disso, de todas as diatremas conhecidas, apenas uma fração contém diamantes de qualidade comercial.
Isso torna os diamantes ainda mais escassos e desejados.
Conclusão: O Valor Vai Muito Além do Preço
A próxima vez que você olhar para um diamante, lembre-se: ele é uma peça da história da Terra, moldada por forças geológicas que operam por bilhões de anos.
Essa pedra preciosa representa mais do que beleza e status; ela simboliza a resiliência e a raridade da natureza.
E se você estiver buscando uma peça que traga consigo não apenas um brilho inigualável, mas também uma história de valor real, a Amor a Joia está aqui para ajudá-lo a escolher a gema perfeita.
Então, da próxima vez que você vir um diamante, vai se lembrar da jornada épica que ele fez para chegar até o seu porta-joias?